Comportamento definindo necessidades e estratégias

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Por Luciane Morazzi
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O mundo da moda mudou nos últimos anos, e muito! Não apenas nos shapes e nas diversidades de propostas, mas também no seu funcionamento. Já tem um tempo que as “tendências” de passarela não configuram a totalidade das propostas de moda, que as celebridades não são as únicas personalidades a “vender” uma imagem ideal, que anônimos viraram celebridades instantâneas, ficando muitas vezes permanentes e se tornando lançadores de modismos, que o acesso amplo e em tempo real dos acompanhamentos de desfiles das grandes marcas ficam massificadas em uma velocidade nunca antes vista e etc., tudo isso interferindo diretamente nos negócios do segmento fashion.
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O consumidor está mais criterioso em suas escolhas, apresenta novas posturas, que mudam rapidamente conforme as novidades vão surgindo e interferindo no seu cotidiano. Estudar o comportamento do seu público-alvo é fundamental na definição do mix de produto, das estratégias de marketing, comunicação da vitrine e do ponto de venda, entre outros aspectos.
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Se mostrando mais
Com a consolidação das redes sociais, aplicativos e ferramentas poderosas, entre elas o celular multifuncional e o tablet, se expor virou algo cotidiano. Com isso pessoas anônimas, mas com muito estilo, viraram referências de moda, seguidas e copiadas; blogueiras lançam tendências tanto quanto um desfile de grife ou pessoas conhecidas na mídia. Engana-se quem acredita que é uma febre passageira da internet, mas já se configurou como característica da geração millennials (aqueles nascidos entre 1980 e 2000), que não vive sem um smartphone e uma foto no instagram.
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Como isso interfere nos negócios de moda? As empresas precisam criar ações ou eventos que permitam e estimulem esse tipo de postura do cliente, que gere mídia espontânea e positiva ajudando ainda difundir a marca.
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Palavras-chave: experiências e originalidade, experiências pessoais, conectividade, íntimo, espetáculo do cotidiano, tudo que puder proporcionar destaque atrai esse público.
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Consumo com propósito
Sustentabilidade e responsabilidade social já não são filosofias inovadoras, porém é cada vez mais pertinente, de acordo com o segmento, esse conceito pode ser fator decisor de compra e conexão com a marca, além disso, o consumo orientado por valores éticos e humanizado vem crescendo como nicho de mercado e ganhando a simpatia
de um número cada vez maior de consumidores.
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Palavras-chave: inclusão, ética social, funcionalidade, espírito idealista, mobilizações urbanas, integração, sustentabilidade, colaborativo estão entre os são valores defendidos por eles.
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Originalidade
A moda sempre teve em sua essência a exclusividade, ser especial, vestir algo único e despertar desejo – ou inveja. Os tempos hipermodernos, como classifica Gilles Lipovetsky, só fez intensificar esse conceito, expressar personalidade, identidade e atitude, ou seja, não ter medo de mostrar seu estilo independente das “tendências”, isso faz com que a moda fique mais democrática, quebrando regras tradicionais e recriando outras mais flexíveis, são as necessidades de uma geração que deseja a todo instante se destacar. Nesse contexto, além de buscar peças diferentes e divertidas, as concepções de espaços comerciais precisam ser mais criativos e, de preferência, interativos.
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Palavras-chave: originalidade, inovação, arte, expressão, aproximação, pluralidade cultural, diversão, transformação, conectividade são coisas que fazem parte do repertório desse grupo.
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