Percepções sobre os cinco sentidos no varejo: o tato

Loja-Pirelli
Olá pessoal, como já apresentado anteriormente pelo Edu Vilas Bôas, eu sou a Carla e é um prazer contribuir com o MMdaMODA, super bem sucedido, ainda mais com pessoas tão antenadas.
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Espero que eu traga informações e ideias interessantes para vocês. Início compartilhando percepções sobre os cinco sentidos no varejo, começando por um sentido que, em minha opinião, é pouco explorado: o tato.
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Hoje em dia temos a comodidade de comprar pela Internet, o que é prático e quase sempre eficiente, porém nesse tipo de compra deixamos de viver uma experiência, que é o que, na verdade, estamos buscando. Quando vamos a uma loja, não queremos simplesmente trocar dinheiro por mercadoria e sim ter um momento de entretenimento e até de diversão.
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É ai que os sentidos entram na história: para registrar esse momento. Quem é que não gosta de entrar em uma loja e sentir um aroma agradável? Ou então ouvir um som que traga boas lembranças? Tudo isso faz com que aquela marca fique impressa na nossa memória, assim ela será lembrada com maior facilidade.
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Mas e o tato? Como ele entra nas percepções de compra? Hoje compramos não só com os olhos, mas também com as mãos! É inevitável passar pelas araras e gôndolas sem tocar nos produtos. Os supermercados e lojas em geral que incentivam esse contato ganham em relação aos demais já que “as qualidades táteis de um produto são sua característica mais importante, é preciso saber qual é a sensação do toque”, segundo Paco Underhill em seu livro “Vamos às Compras”. Não seria o mesmo comprar lençóis e toalhas, por exemplo, sem colocar as mãos e sentir o conforto que o produto pode proporcionar. Segundo ainda Underhill, o consumidor precisa “tocar um objeto que será segurado, carregado ou manejado de alguma maneira”.
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Um exemplo bem interessante envolve a compra de um instrumento de trabalho: um martelo, por exemplo. É preciso segurar a ferramenta para saber qual é seu peso e seu formato para decidir pela compra do produto. Dessa maneira a loja que consegue facilitar o acesso ao produto está incentivando a compra. Até as embalagens precisam estar adequadas para atender a esse desejo do consumidor.
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Como exemplo de marcas que promovem o contato do produto com o cliente podemos citar algumas de cama, mesa e banho que expõe praticamente toda a sua variedade fora da embalagem para proporcionar interação cliente-produto, além disso, essas marcas não vendem apenas produtos, vendem conforto, o que fica claro em suas camas “de novela”.
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Loja M.Martan Morumbi – Arquivo Pessoal
Loja Trussardi
Loja Trussardi

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Um case bem interessante de loja que trabalhou o sentido tato no ponto de venda é a loja conceito da marca de pneus Pirelli em Milão, na Itália.
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A borracha é o anfitrião da loja: o carpete de borracha guia o visitante às diversas áreas disponíveis. A borracha é um elemento multissensorial têxtil e estético que abrange, também, a visão, o tato e o olfato segundo reportagem da Revista AlShop (edição de Novembro de 2013).
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Esses são apenas alguns exemplos que mostram como é possível envolver o cliente no ambiente da loja, proporcionar ao consumidor uma experiência única esteja ele em busca de novos lençóis para sua cama ou pneus para o seu carro.
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Fonte:
http://www.lancenet.com.br/bizz/Internazionale-Pirelli-estreitam-inauguram-Milao_0_954504626.html
http://abrapinheiros.wordpress.com/2012/08/13/direto-de-milao-com-marcelo-sikorski-6/
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