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Interior da loja Guelt |
Estabelecimentos que têm o atacado como principal consumidor muitas vezes dão menos importância ao visual do ambiente e à exposição das mercadorias. Mas a maneira como os produtos são mostrados influencia a clientela que compra em grandes quantidades tanto quanto os consumidores do varejo. No segmento da moda é preciso ainda mais atenção na hora de distribuir as coleções pelas prateleiras e araras: nesse ramo, as compras costumam ser impulsionadas pela emoção. Fábio Shoel, proprietário da loja de roupas femininas Guelt, no bairro paulistano do Bom Retiro, preocupou-se com a aparência ao reformar o imóvel, mas sentiu dificuldade para aumentar a área de exposição dos modelos.
Para valorizar os produtos e criar novos pontos de mostruário, George Homer, do escritório GH & Associados, preparou um projeto que dá identidade visual à marca. Entre as principais mudanças sugeridas por Homer está a combinação de prateleiras para estocar peças dobradas com araras para apresentar coleções inteiras nas duas paredes laterais. Antes do projeto, toda a venda de atacado era feita de um lado da loja, e a de varejo, do outro. “O objetivo é que as pessoas vejam a beleza das roupas expostas e não apenas pilhas de tecidos”, afirma o consultor. A estratégia também estimula os clientes lojistas a comprar coleções inteiras em vez de artigos isolados.
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Interior da loja Guelt |
As técnicas de visual merchandising usadas por Homer no ambiente da Guelt podem ser adotadas em outros espaços. Confira as sugestões e melhore o visual do seu negócio também.
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Fonte: Revista PEGN – Janeiro/2009
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