Grafite, visual merchandising e suas significações para o varejo de moda

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O homem, desde seus primórdios pré-históricos, já se expressava visualmente. De tal forma que os desenhos rupestres e a música foram as primeiras formas de comunicação instituídas, antecedendo até as linguagens oral e escrita. Essa evolução colaborou sobremaneira para as expressões visuais serem as mais importantes no processo de ensino-aprendizagem.

Logo, as artes surgem de forma espontânea com o intuito de fomentar a comunicação, mas, também com uma intenção estética, já que objetos podiam expressar ideias, emoções ou formas de ver o mundo. Mesmo com a instituição de parâmetros estéticos, acadêmicos e/ou comerciais para designar o que é arte, o homem continuou utilizando-se da expressão visual para questionar, concordar ou simplesmente refletir sobre sua realidade.

Dessa forma, podemos estudar a história de um povo através da história da sua arte, pois essa sempre estará vinculada ou será reflexo direto de um todo cultural. Aliás, muitas correntes estéticas foram negadas no seu surgimento e, após séculos, aceitas, estudadas e admiradas. O mesmo parece acontecer hoje quando questionam se o grafite é arte ou vandalismo.

A arte como veículo de questionamento e expressão do indivíduo precisa subverter valores, precisa fazer-se vista para atuar como difusora de alguma ideologia. E o grafite faz isso muito claramente, ao usar vias públicas como tela.

Organismo vivo como é o varejo, não poderia deixar de assimilar as ebulições sociais e trazer as referências do grafite para dentro das lojas. Mais ainda quando lembramos que essa expressão de arte é um dos pilares do Hip Hop, movimento que atuou significativamente na democratização da moda, ao levar uma estética das ruas para as principais passarelas, influenciando a moda casual.

O grafite tornou-se para o visual merchandising mais uma ferramenta de aproximação e significação do ponto de venda para o público consumidor. Sinais próprios do grafite e nomes destacados do meio são capazes de atrair, encantar e compor uma narrativa cheia de intenções, valores e desejos, isto é, um prato cheio de referências para um bom trabalho de branding e experiência de compra.

Enquanto alguns ainda pintam tudo de cinza em nome de um conservadorismo retrógrado, o varejo de moda nos ensina que o grafite é emblemático, colorido, vivo, urbano, um verdadeiro símbolo de jovialidade e contemporaneidade a ser explorado no PDV. Por isso, separamos alguns projetos para você se inspirar.
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