Gafes no varejo

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Descobri hoje que a Inditex, grupo do qual faz parte a Zara, possui em sua matriz, na cidade de Arteixo, na Espanha, um laboratório experimental de vitrinas e fragmentos de loja, tudo para recriar, estudar e aprimorar o merchandising praticado. As idéias que dali surgem são levadas para as lojas por equipes regionais, que fazem visitas a cada três semanas, orientando e supervisionando os padrões estabelecidos. Algumas pequenas modificações justificáveis são aceitas. 
Mas, nem todo esse preparo e estratégia impediram que a Zara cometesse dois colossais erros no merchandising. 
Noticiado em 2007, a comunidade judaica espanhola gritou ao mundo que a Zara estava comercializando uma bolsa com um bordado da suástica (símbolo que representa o Nazismo). A empresa alegou que o produto fora feito em facções na Índia, onde não se “demoniza” o símbolo, mas os retirou prontamente das lojas. 
Mais recentemente os israelenses tiveram que reclamar das vitrinas natalinas da Zara em seu país. Apesar de ser um país predominante judeu, elementos natalinos cristãos estavam expostos. Nada de Chanukiot, piões, velas ou lâmpadas típicas de Chanuká. A loja disse que as vitrinas são padronizadas para toda a rede, mas trocou alguns adereços prontamente.
antes e depois da alteração
A ONG americana Liga Anti-Difamação (ADL), que monitora o anti-semitismo nas Estados Unidos e no mundo, chegou a publicar uma nota garantindo que a Zara não é anti-semita. Mas isso não acabou com a boataria, teve gente que faz boicote à loja, mesmo sem ter certeza de nada. 
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